O Brasil é o quarto maior produtor mundial de carne suína, perdendo apenas para China, a União Europeia (28 países) e os Estados Unidos. Por conta desse cenário, a suinocultura é uma grande janela de oportunidade, sobretudo para o pequeno produtor.
No município de São João do Araguaia, a 56 quilômetros de Marabá, no sudeste do estado, tem um colono, que está fazendo a diferença, investe na criação de suínos, das raças, pietran e duroc, hampshire, o famoso faixa branca. No plantel inicial há dez matrizes com produção anual de 260 leitões.
Josielson Queiroz, cabo dos Bombeiros Militar do Pará é daqueles inquietos por natureza e com alto espírito de empreendedorismo. Percebeu uma grande oportunidade e investe na criação dos suínos.
Mescla a atividade do dia na carreira militar e nos dias de folga, se dedica à propriedade, localizada numa área de 20 hectares. Em princípio o investimento na suinocultura está em fase embrionária, porém a intenção é investir cada vez e quem sabe ampliar o fornecimento de animais em âmbito regional.
Os animais vão para o mercado numa média de quatro a cinco meses. Todos os animais são criados à base da ração. Em cinco meses, cada animal consome 240 quilos de ração.
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Neste quesito, o militar colono percebeu que poderia maximizar o retorno. Só para se ter uma idéia, no mercado local o quilo da ração está orbitando na casa dos R$ 2.42, porém o produtor compra os ingredientes e fabrica a própria ração e atualmente consegue reduzir esse custo em R$ 0,50 por quilo.
Aparentemente, o criador artesanal pode até imaginar que o custo é elevado, porém, por se tratar de uma criança de pequeno porte por conta de o criador fechar o ciclo, é rentável tanto que a taxa de retorno, no caso dele é de 40%, então, a disciplina e organização que adquiriu com a carreira militar é aplicada na criação de suínos e pelos resultados, tem dado certo.
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