O resultado das Eleições Gerais 2022 no Pará, para o cargo de governador, foi concluído às 20h17 do domingo, 2 de outubro. Entre os 6 milhões de eleitores aptos a votar no estado, o número de abstenções foi de 21,26%. O atual governador, Helder Barbalho (MDB), foi reeleito com 70,15% dos votos.
O candidato Beto Faro (PT) foi eleito senador com 42,2% dos votos. Os paraenses escolheram ainda 17 deputados federais e 41 deputados estaduais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente Jair Bolsonaro vão disputar o segundo turno das eleições.
Na capital, a primeira seção e encerrar a apuração foi a 76ª, às 19h40. Já em relação aos municípios, os três primeiros a concluir foram: Terra Santa (19h24), Peixe-Boi (19h26) e Bannach (19h46).
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A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, avaliou como “tranquila” as eleições no Pará, durante coletiva concedida na sede do TRE, logo após às 17h do domingo.
“As eventuais ocorrências foram todas solucionadas, ocorrências essas que para nós, da Justiça Eleitoral, são consideradas normais, com fatos não gravosos”, avaliou.
A desembargadora destacou que houve um percentual pequeno de urnas substituídas durante a votação. “Foi menos de 1%. Tivemos atraso em relação ao início da votação no município de Jacareacanga, distante cerca de 1.600 quilômetros da capital, que ocorreu por conta da meteorologia, porque não tivemos condições de pouso para levar as nossas urnas até o local, no sábado (1º), e acabamos tendo que fazer isso apenas no domingo da votação. Por essa razão, houve um atraso em algumas seções. Mas apesar disso, essas seções iniciadas com atraso em Jacareacanga foram umas das primeiras a concluir a votação”, disse.
A presidente do Tribunal ressaltou que houve apenas uma ocorrência em que se precisou acionar as forças de segurança pública, por uma questão envolvendo um mesário.
“Mas nesse caso, foram adotadas todas as medidas pela Polícia Civil, inclusive com a extração (termo usado tecnicamente) do cidadão do local de votação. Isso ocorreu na Zona Eleitoral de Marituba, onde o presidente de mesa quis fazer um tumulto, mas imediatamente foi resolvido”, informou.
Com relação ao cumprimento do não uso de celular na cabine, a desembargadora afirmou que “não tivemos maiores ocorrências referente a esse assunto. Essa questão foi muito trabalhada pelo TRE do Pará junto aos eleitores para garantir o sigilo do voto”.
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