As obras da Usina da Paz, projeto integrado ao Programa Territórios Pela Paz (Terpaz), do governo do Estado, em parceria com a mineradora Vale, em Marabá, região sudeste paraense, estão em fase de terraplanagem. Os trabalhos iniciados, em maio passado, têm previsão de entrega para abril do ano que vem. O complexo ofertará diversos serviços para população de Marabá.
A Usina da Paz de Marabá quer contribuir para maior qualidade de vida, redução da violência e para a transformação social, na região, através de ações integradas de cidadania, saúde, segurança, qualificação profissional, esporte e lazer para a população do entorno do complexo Liberdade/Independência.
A UsiPaz é construída em um terreno de cerca de 10 mil m². “Já começamos a montar o canteiro de obras que dará início à parte de execução. Já começamos também a fazer a parte de terraplanagem, iniciamos o corte inicial do terreno, como também estamos finalizando do canteiro de obras, com baias para armazenamento de materiais e construção do refeitório”, disse o engenheiro civil, Rodrigo Dias Félix, da construtora contratada da mineradora Vale.
O próximo passo do cronograma da obra é a parte de instalações, elétricas e hidrosanitárias do canteiro de obras. Em paralelo, depois da conclusão da etapa de terraplanagem, a equipe trabalha na parte de fundação da primeira etapa do projeto Ter Paz.
Mão de obra local
A construção da Usina da Paz está fazendo a diferença no município de Marabá, uma vez que, priorizar a mão de obra local é uma das diretrizes da construção da usina. Em Marabá, cerca de 90% da mão de obra empregada é local e, sobretudo de trabalhadores que moram nos arredores. Foram contratados pedreiros, eletricistas, encanadores, auxiliares, ajudantes, técnicos, topógrafos e auxiliares de topografia.
O pedreiro José Reis Lima Rodrigues de 58 anos é um dos trabalhadores empregados na construção da Usina da Paz de Marabá. Ele é morador do bairro Independência.
A expectativa de José Reis é que a Usina da Paz seja um grande benefício para toda população. “Quando estiver pronta pretendo usufruir dos benefícios que a Usina da Paz vai proporcionar para todos nós. Vai servir para mim e vai servir para meu neto de três anos que mora comigo”, conta ele, lembrando que a obra fica há 800 metros de sua residência.
LEIA TAMBÉM:
+ Parauapebas cresceu mais que Marabá em número de habitantes
+ Ministérios Públicos se reúnem para discutir obras do Pedral
+ Construção de novas pontes movimenta mercado de trabalho
Cidadania
Os espaços das Usinas da Paz desenvolvem políticas públicas voltadas à cidadania e ao combate à violência, onde é proporcionado atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, cursos, capacitação técnica e profissionalizante; além de eventos e encontros da comunidade.
Governo
Para o secretário regional de governo do sul e sudeste do Pará, João Chamon Neto, o projeto das Usinas da Paz é uma ferramenta fantástica de inclusão social. “São mais de 80 serviços oferecidos para a população mais carente. A preocupação do governo do estado é combater a vulnerabilidade social, por meio da cidadania, de oportunidades no esporte, no lazer, na saúde e educação. Isso é o governo do estado, através do nosso governador Helder Barbalho, levando dignidade, por meio do Ter Paz para todo o Pará”, destaca João Chamon Neto.
Comentar