Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no comparativo entre admitidos e desligados, no Estado do Pará, apresentou saldo positivo de 6.938 postos de trabalho, o 5º maior resultado registrado em todo o país, lembrando que o Estado é o 9º em número de habitantes, o que mostra que o desempenho do mercado de trabalho paraense deixou para trás Estados mais populosos como Ceará, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Ou seja, proporcionalmente ao número de habitantes, foi o melhor resultado do Brasil. O saldo positivo foi puxado pelo setor da construção (3.138 novas vagas com carteira assinada); serviços (1.889 postos de trabalho); indústria (1.312); comércio (571); e agropecuária.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, apresentados em entrevista coletiva ontem, 30, em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no acumulado do ano foram gerados 35.760 postos de trabalho no Pará. No balanço nacional da geração de empregos formais neste ano (de janeiro a julho), o Estado se destaca na 10º posição entre as demais unidades da federação.
Norte
No mês passado, todos os estados da região Norte apresentaram crescimento de empregos formais. O Observatório do Trabalho do Estado do Pará, estudo feito a partir de parceria entre Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) e o Governo do Estado do Pará, no mês analisado ocorreu um total de 38.238 admissões, contra 31.300 desligamentos no mercado paraense, que resultou em saldo positivo de 6.938 postos de trabalhos, cerca de 11% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado (julho/2022).
Ao longo dos últimos sete meses, todos os setores econômicos de atividades no Estado do Pará apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para serviços com saldo positivo de 14.320 postos de trabalho, construção com 9.289 postos de trabalho; indústria (6.467); comércio (4.097); e agropecuária com saldo positivo de 1.587 postos de trabalho.
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Empregos somados em todo o Brasil somam 142,7 mil
No Brasil foram gerados 142,7 mil empregos com carteira assinada em julho. De acordo com o Ministério do Trabalho, o saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56.303 postos e comércio com 26.744 postos. Segundo os dados, no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho, ficando positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação. Somente o Rio Grande do Sul (-2.129) registrou queda no emprego formal.
O levantamento mostra ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$2.032,56, um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho, de R$2.013,23.
No mês, todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais de trabalho no setor de serviços foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos), alojamento e alimentação (9.432 postos), e transporte, armazenagem e correio, com 8.904 empregos no mês.
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311).
Números
carteira assinada
3.138
O saldo positivo foi puxado pelo setor da construção, com 3.138 novos postos de trabalho.
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