No início deste mês de agosto, o Brasil será palco de dois dos mais importantes encontros para discutir o futuro da floresta amazônica e do planeta. Os Diálogos Amazônicos, que acontecem em Belém entre os dias 4 e 6, apontarão sugestões e caminhos para o enfrentamento dos principais desafios da floresta e de seus povos. O resultado das discussões será entregue aos líderes de todos os países amazônicos que participarão da Cúpula da Amazônia, no mesmo local, nos dias 8 e 9.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se referido à Cúpula da Amazônia como marco para uma nova etapa na cooperação entre os membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Com a retomada do diálogo regional e das relações entre as entidades e órgãos governamentais das nações participantes, os países vão definir, em conjunto, políticas comuns e compromissos para o desenvolvimento sustentável da região.
“O que queremos é dizer ao mundo o que vamos fazer com as nossas florestas e o que o mundo tem que fazer para nos ajudar”, disse recentemente o presidente Lula, no programa Conversa com o Presidente. Além dos representantes dos países amazônicos, o chefe do executivo brasileiro convidou outras lideranças mundiais para participarem dos debates.
Detentores de grandes florestas tropicais e também importantes no de bate sobre mudança climática e proteção ao meio ambiente, Congo, República Democrática do Congo e Indonésia estão entre os países com presença confirmada na Cúpula em Belém.
Em conversa por telefone com o presidente Lula na última semana, o presidente dos Emirados Árabes, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, confirmou a vinda do presidente da COP-28, Sultan Ahmed al-Jaber ao Brasil para a Cúpula da Amazônia. A conferência das Nações Unidas sobre mudança do clima deste ano será em novembro, em Dubai.
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